Orvalho
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
DENSIDADE
Densidade
A densidade das horas
escorre pelos meus dedos
como grãos de areia colorida
sábado, 19 de novembro de 2011
MÚSICA
Música
a música continua
guarda em si
a essência do que não tem fim / eco
sábado, 12 de novembro de 2011
NOITE
Noite
o que me afasta de ti
nesta noite nua/
sem uma réstia de lua?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
SUPRESA
Surpresa
em seu olhar
leio admiração/
que mais me diz tua boca ávida?!
domingo, 23 de outubro de 2011
LOUCURA
Loucura
a vida é
efêmera
não pode haver enganos/
teu abraço me enlouquece
terça-feira, 11 de outubro de 2011
ENGODO
Engodo
a gota silenciosa
serpenteia/
lágrima ante a beleza
ENGANOS
Enganos
a vida segredou-me
a beleza espreita no silêncio/
não pode haver enganos
OCASO
Ocaso
anjos brincam
abrem asas/
alegre ocaso
FACES
Faces
o que vê,
este teu olhar
de água marinha/
perdido dentro do meu olhar
AMOR
Amor
entre os espinhos
num tapete de cores/
nascem os amores
domingo, 9 de outubro de 2011
SEDUÇÃO
Sedução
a ilusão logo se desfaz
aproveita/
eis a flor
PRESENÇA
Presença
teu perfume me diz
estas aqui/
apenas por uma noite
IMENSIDÃO
Imensidão
a imensidão
é logo ali/
voa com minhas asas
LABIRINTO
Labirinto
olha-me!
sinta-me!
______________perdida
no labirinto das tuas asas
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
CONFISSÃO
teu olhar a contragosto
posado no meu olhar/
confessa-me tantas, tantas coisas
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
SANGUE
Sangue
escorre o sangue
no coração a artéria silencia/
a vida emudece
SEGREDOS
Segredos
cala os teus segredos
teus medos/
machucam-me a alma
SINFONIA
Sinfonia
na ribalta do céu
sinfonia do silêncio/
pássaros pousados
MUNDO
gira um sol
gira o mundo
no mais profundo de cada ser
terça-feira, 4 de outubro de 2011
MEDO
no labirinto de fios
(enovelados) cabelos de ariadne/
minotauro
ESPANTO
Espanto
o olhar machuca tanto
que a boca em espanto/
cala-se
VERDE
brinca a luz
verdes espirais/
não é a primeira vez
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
BELEZA
é sempre assim
na beleza da concha/
os segredos do mar
MURMÚRIO
murmúrio sutil
carícias de leve/
a natureza é amante
CERTEZA
Certeza
onde há certeza
de que o céu sorri/
dizem as ânsias secretas
CRISTAL
persegue-me o olhar
buscando segredos/
a bola de cristal
DIREÇÃO
Direção
imensa solidão azul
onde leva
os meus olhos?
PETALAS
dentro das petalas umidas
o besouro se perde/
num frêmito de gozo
PUDOR
Pudor
_____ cheiro de umidade
no rubor da face/
é um halito amoroso
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
COLHEITA
sangra e pulsa
verbos e poemas/
germina tua seara de sangue
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
DORES
hora triste e dolorida
calam as dores/
crepúsculo adormece sem cor
VOAR
que sabe o pássaro
além de voar/
de flor em flor vive a beijar
ASAS
a lagarta criou asas
logo não se recorda
do ramo onde pousou
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
AMAR
conhecerás o amargo gosto
que há
na delicia de amar
BELEZA
Beleza
há muito mais espinhos
que flores/
a beleza ilude
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
ADAGIO
expressivos olhares
agora passam[lentamente]
sobre as tuas covardias
ALMA
mentiras não banais
[utopias] - os dias passam/são iguais
bocejos da alma só mais tarde
ABANDONO
Abandono
saudade em agonia me invade
mendigo sou/
nesta minha ingenuidade
terça-feira, 20 de setembro de 2011
IGNORANCIA
percorre-me de cima a baixo
na ignorancia revela
o que não consegue entender
VERDADE
verdade que me devora
é não saber
onde mora a solidão dos homens
INTIMIDADE
próximos, muito próximos
e então conhecemos a nossa intimidade
que a moldura revela
CAMINHOS
Caminhos
ouvi a voz do mundo
e seu falar suave
dos caminhos_____
o mais longo escolhi
ALEGRIA
a noite gelada
se cala
as flores devem sorrir
CHUVA
o céu que hoje sorria
talvez chore amanhã/
alternam sol e chuva
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
FLOR
como pode a flor
desejar de um inseto
algo mais que um voo?!
OLHAR
a vida não se resume
a um pouco de perfume/
consigo manter o olhar que interpreta
domingo, 18 de setembro de 2011
ESTRELA
Estrela
a noite em seu silêncio
aprisiona a estrela,
sem inútil reação
AUSÊNCIA
quando tudo em redor se cala
e se ausenta e dorme
que me invades o olhar
CERTEZA
em tudo que me encanta
e comove e enternece
posso trair-te e a mim
SOLIDÃO
para onde vai a solidão
quando a luz
ainda encanta?
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